terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Técnica Psicomotora - Orientação Espacial

 Leia o texto devagar e mexa o corpo conforme a história! Só de ouvir as risadas dos pequenos, já vale muito a pena!



“Era uma vez um bicho de borracha que podia ficar de todos os jeitos com seu corpo. Não falava, não fazia barulho e se mexia bem devagar”.
Ele estava andando, e aí soprava um vento e ele ficava torto. Andava caído prum lado só.  Andava pra frente, mas todo tortinho.
O vento parava, e aí ele entortava pro outro lado. Ficava tão torto, que só conseguia andar pro lado.
Endireitava de novo, e depois ele entortava pra frente. Andava que só podia ver o que estava no chão, embaixo e na frente dele. Até que entortou pra trás. Aí, só via o que estava lá no alto, em cima dele.
Depois endireitava e andava retinho. Passeava por todos os lados e podia olhar por tudo. Ia pra perto da parede, e depois se afastava pra longe. Quando chegava perto da parede de novo, ficava magrinho e comprido. Andava todo esticado, ficava alto e encostava lá no teto. Longe da parede, ele engordava e andava pesado como um elefante.
Até que chegava a noite e ele parava. Deitava no chão pra descansar e ficava pequenininho. Quase cabia numa caixa de sapatos.
Depois, crescia, se espalhava todo e ocupava um pedação do chão.
Ficava pequenininho de novo e dormia.
De manhã, chegava o sol. Com o corpo quentinho, ele ia acordando devagarzinho. Ia se espreguiçando e virava gente. E começava a conversar baixinho com quem estava ao lado dele.”


Amorin M. Atirei o Pau no Gato – A Pré-escola em Serviço. 4ª Edição, Editora Brasiliense, São Paulo, 1990. p.83

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